Lhe cansavam, sim, as coisas sem alma. Ao menos a árvore, dizia ele, tem alma eterna: a própria terra. A gente toca o tronco e sente o sangue da terra circulando em nossas íntimas veias. E ficou. Parado, murchas as pálpebras.
Mia Couto in A varanda do frangipani
Ps: Pra Cláudia, um mimo para ser acrescido aos seus achados!
e fiquei, parada, úmidas as pálpebras...
ResponderExcluirDelicado regalo: um afago num dia cinzinha
vou já guardar em meu relicário
obrigada, querida Simone
Beijos desde o sul do Brasil
Claudia