sábado, 18 de julho de 2015

Sempre nos olhos, sempre no coração!


Foto Acervo Afetivo


Creio que foi o sorriso.
O sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz.
Lá dentro, apetecia entrar nele,
tirar a roupa,
ficar nu dentro daquele sorriso.
Correr,
navegar,
morrer naquele sorriso.


Eugénio de Andrade in O Outro Nome da Terra


Nenhum comentário:

Postar um comentário